A empresa chinesa DJI fez uma mudança bastante significativa no processo de compra e ativação de seus drones no ultimo fim de semana.
Aprimorando o sistema, os drones DJI terão algumas funcionalidade limitadas até que os compradores registrem seu Drones com a empresa pelo aplicativo padrão DJI GO.
Caso não realize o registro o drone terá um limite de altura de 30 metros, um raio de 50 metros e o feed de vídeo ao vivo ficará desabilitado.
"Esta nova etapa, que entrará em vigor no próximo final de semana, garante ao piloto ter todo o conjunto de informações geoespaciais e funções de voo para sua aeronave, conforme determinado pela sua localização geográfica e perfil de usuário", declarou a empresa. A mudança se aplica em nível internacional.
A decisão vem dias depois de um Tribunal de Apelações dos EUA decidir que a Administração Federal de Aviação (FAA) não possui mais autoridade para fazer com que as pessoas registrem seus drones na agência. Anunciado em 2015 e lançado em 2016, essa regra da FAA foi posta em prática para que houvesse um controle sobre o "boom" que os drones de consumo estão causando. (Cerca de 1 milhão de pessoas se registraram para voos não comerciais desde então.) Os pilotos que voam para fins comerciais ainda precisam obter um certificado de piloto remoto da TSA.
[A FAA PERDEU A AUTORIDADE PARA FORÇAR O REGISTRO NA SEMANA PASSADA]
A decisão do Tribunal de Apelações se baseia em uma regra iniciada na FAA em 2012, a "Reform Act", que estabelece explicitamente que a agência “não pode promulgar qualquer norma ou regulamento a respeito de um modelo de aeronave.” A FAA declarou estar considerando apelar da decisão.